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Entrevistas

Esther Hamburger
Universidade de Sâo Paulo-Brasil

1. ¿Qué interés y qué desafíos presenta una historia de los medios en América Latina?

É grande o interesse que uma – ou mais – histórias dos meios na América Latina apresenta para a História mundial dos meios e para a história nacional dos meios, em particular a história da televisão e do cinema. Estudos como os de John Sinclair sobre a televisão e os de Ella Shohat e Robert Stam sobre o multiculturalismo e os meios, especialmente o cinema, sugerem que abordagens transnacionais podem revelar especificidades sobre a inserção desses meios no continente. A história da telenovela em particular, com suas raízes na Cuba pré-revolucionária e com seus circuitos que promovem a circulação de roteiros e vídeos com alterações para adequações nacionais tem muito a revelar sobre as articulações entre gêneros, indústrias e cultura política. A história dos Cinemas Novos que nos anos 60 e 70 propuseram em diversos países da América Latina, formas revolucionárias em busca de articulações entre arte e transformação social pode acumular no sentido de retomar esses desafios. Vale lembrar que ao menos no caso do cinema e da televisão, as diversas aproximações críticas são relevantes para a compreensão de mudanças estileisticas que por sua vez expressam mudanças mais amplas.

2. ¿Cómo encararía en la actualidad un proyecto de historia de los medios en América Latina?

Creio que diversos projetos de historia dos meios na América Latina são bem vindos e podem contribuir para elucidar diversas passagens históricas. Creio que dentre os diversos meios, as especificidades de linguagem fazem diferença inclusive porque sugerem periodizações diversas. No caso dos meios audiovisuais, a forma e as articulações sociais que ela expressa são relevantes para a compreensão de diversas inserções ao longo do tempo. No caso da imprensa escrita o mesmo vale – mas os períodos e os estilos possuem sua própra especificidade.

3. ¿Es posible escapar a las “Historias nacionales” en este campo?

Sempre é possível falar em histórias nacionais, e creio que é nesse escopo que os estudos estão mais desenvolvidos. No entanto, estudos transnacionais e continentais desafiam os estudos nacionais na medida em que sugerem que processos que pareciam únicos podem não ser tão originais assim. É o caso por exemplo da configuração familiar de diversas empresas do setor midiático na América Latina. Por outro lado, histórias nacionais também podem provocar statements considerados válidos para todos os meios em todos os momentos históricos e lugares do mundo. É por exemplo o caso da idéia de que a televisão nivela por baixo, desmentida pela experiência da TV brasileira nos anos 1970 e 1980.


Esther Hamburger é crítica, ensaísta. Doutora em antropologia pela Universidade de Chicago é atualmente professora Livre Docente do Departamento de Cinema, Rádio e TV da ECA USP e diretora do CINUSP “Paulo Emílio”. É autora do livro O Brasil Antenado, a Sociedade da Novela, além de diversos artigos em coletâneas e revistas especializadas.


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Entrevista en Noticias de la UBA | Radio UBA | FM 87.9

 
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Viernes 14 de septiembre
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Intelectuales, escritores
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